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O line up hype da 17ª edição do Cultura inglesa festival

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Com um line up convidativo, a 17ª edição do Cultura inglesa festival que aconteceu no Memorial da América Latina, teve dessa vez uma atmosfera completamente diferente de qualquer outra edição. A receptividade e a organização do evento já era notável desde o momento da entrada até a ultima música do último show.

A imprensa teve um espacinho especial onde era possível transmitir em tempo real os acontecimentos do evento, como eu fiz aqui no blog. Mas o destaque maior foram as atrações. Uma mistura um tanto quanto interessante, onde foram reunidos cover de clássicos ingleses e algumas bandas do momento, que são sucesso lá e aqui.

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O Bonde do Role subiu ao palco com o CUre pegando fogo, literalmente. Travestidos e com alguns remix de clássicos do The Cure, eles animaram a platéia, que de quebra ainda ganhou chantily na boca enquanto Pedro, um dos integrantes foi até a platéia. O ponto alto do show foi quando eles deram o direito da galera escolher entre starchic e office boy, um dos maiores hits da banda.

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The Dark Jokes e The magic numbers também não ficaram atras e se mostraram bem confiantes e satisfeitos de estarem tocando pra um publico que se mostrou tão distinto como nós, os brasileiros.

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A mais esperada da noite era Kate Nash, e já estava escuro quando ela subiu ao palco e fez um show digno, com direito a “muita guitarra, bateria e computador saindo som” como diriam as amigas do CSS. Kate se juntou a sua girl band e fez vários elogios ao publico brasileiro, e disse que na sua segunda vez cantando no Brasil se sentia muito feliz por poder estar aqui de volta, onde fez um dos melhores shows da sua vida.

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Eu ali, menos de um metro de uma das cantoras que um dia influenciou muito meu gosto musical e até o meu pensamento, cheguei a me perguntar se aquela era mesmo aquela menina ruiva que há algum tempo atrás cantava sobre “chupar vários limões por ser amarga“, e confesso que senti saudade daquela Kate que conhecemos naquela explosão britânica iniciada por Lily Allen em meados de 2006.

A Cultura inglesa juntamente com os organizadores e colaboradores do festival só conseguiram deixar ainda mais claro que é possível fazer um evento dessa magnitude com organização e suporte aos presentes, que não polparam elogios nas redes sociais e meios de divulgação dos respectivos canais.

As fotos foram feitas pela Caroline Valladão do StyleBr ❤

Festa de abertura do 17º Cultura Inglesa Festival + Look do dia

Vocês que me acompanham as redes sociais devem estar ligados que ontem rolou a festa de abertura da 17ª edição do Cultura Inglesa Festival, lá no Centro Britânico Brasileiro, e a convite eu fui prestigiar o evento, que além de celebrar o inicio de mais um período de atividades ligadas as artes e a cultura britânica, que tanto nos inspira.

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Além das comidinhas e da boa música, o espaço contava com algumas exposições, como o “Five o’clock tea” do Rogério Degaki, que trazia alguns itens do tradicional “Chá das cinco”. Os alimentos foram reproduzidos em tamanhos “gigantes”, simulando o fenômeno psicológico de pareidolia, que “é caracterizado pela identificação de rostos ou outras imagens distintas e com significado próprio em objetos e lugares, ora de forma subliminar, ora de forma claramente perceptível…”.

Outra exposição muito interessante que foi possível encontrar por lá foi a “Night out” do Rafael RG. No dia 7 de julho de 1953, mais ou menos uma semana depois de Elizabeth II ter sido coroada, o Jornal Carioca Flan deu “Também foi coroada no Rio a Rainha Elizabeth”. A publicação se tratava de um grande jantar que foi oferecido a Rainha e a grandes nomes da sociedade e politica do Rio de Janeiro.

A exposição se trata basicamente de uma reunião de documentos, fotografias, objetos e projeções de coisas que tiveram diretamente ou indiretamente ligação com a coroação da Rainha e de acontecimentos sociopolíticos que se passaram no Brasil na década de 50.

Já na “Residuos, rastros e Reliquias“, Amanada Mei reuniu materiais pela cidade pra fazer uma sobreposição de sentimentos, expressões e a ligação entre o passado e o presente. Uma exposição e tanto pra nós que gostamos de gastar alguns minutos tentando entender qual foi a linha de criação do artista.

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O iPhone me deixou na mão e infelizmente não consegui fazer tantas fotos, mas por intervenção divina (ou acaso do destino, como preferirem) encontrei a Ana e passamos o resto da noite juntos abusando do wifi que era aberto (Thanks God!).

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Eu havia prometido a mim mesmo que guardaria a foto do look até hoje, quando finalmente estaria em condições de contar pra vocês sobre o evento, mas ansioso que sou, acabei postando no Dujour e no Instagram e hoje vou mostrar pra vocês aqui no blog também.

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#1 Boné Celtics | #2 Camisa Top Export | #3 Tênis Vans | #4 Casaco Falcaro | #5 Bolsa Gift da Colgate

Kate Nash em “Under-Estimate The Girl”


Quem lembra daquela menina fofa, que fez um cover fofo de Fluorescent Adolescent, que era ruiva e atendia pelo nome de Kate Nash? Pois é, ela continua atendendo e se apresentando com o mesmo nome, mas hoje, fuçando (como sempre) pela internet, me surpreendi, e confesso a vocês, que ao mesmo tempo que eu amei, eu odiei oque eu vi.

Um videoclipe de uma musica que ainda não faz parte de nenhum álbum novo nem nada, mas foi lançada com algum intuito, e disso eu tenho certeza!
Uma coisa que eu sempre disse que é fundamental na carreira de um artista, é se reinventar, mas, essa mudança da Kate foi um tanto quanto drástica, e meio que de repente.

 

Um dia ela esta cantando “Thursday night, everything’s fine, except you’ve got that look in your eye” e no outro aparece dizendo “I feel like my head may explode , all my friends keep me alive though”, um dia aparece ruiva, no outro com o cabelo parcialmente loiro.

O clipe e a musica foram feitos em 24 horas, e apesar de ter ficado super bem feito, é super simples, em relação ao cenário e ao figurino.


Sobre essa “levadinha” mais rock ela disse: “Outro dia, eu pensei: “eu preciso escrever uma música, lançar alguma coisa, fazer algo criativo em vez de desperdiçar tudo que faço”. Minha brilhante nova guitarrista, me disse pra soltar as feras. E eu fiz”. Sem desperdiçar tudo que faço? Por favor né Kate, sem contradições!

Entre uma contradição e outra, um estilo e outro, varias controvérsias e tudo mais, espero que Kate Nash, consiga sempre se reinventar sem afastar a legião de fãs que conseguiu durante todos esses anos.